Ora então esta semana cabe-me a mim escrever umas palavrinhas sobre “O Processo”.
Pois bem, então esta semana “vão levar” com um resumo, melhor, uma pequena sinopse (também não é bem o termo…) algumas anotações sobre “O Processo” … de Kafka.
Era uma vez um senhor chamado Joseph K que certo dia (mais propriamente no dia do seu 30º aniversário) recebe uma prenda mesmo fixe: É preso e acusado de um crime que não sabe qual é. Durante toda a obra o Sr. K tenta descobrir de que é que está a ser acusado e por quem mas não chega a conclusão nenhuma. Atacado pelo stress o senhor morre, ou melhor mata-se ou ainda melhor: manda matar-se.
Eu sei, estão todos a pensar: - Ó Inês… Isso é um bocado “traça à volta da lâmpada”… não era bem isso… percebeste mal o desafio.
Alguns (os mais intelectuais) estarão inclusivamente a rogar-me pragas pela minha interpretação minimalista e diria mesmo parva da obra de Kafka, mas a estes calo-os já com uma citação de Beckett que os vai deixar boquiabertos:
“Ever tried. Ever failed. No matter. Try Again. Fail Again. Fail better”
Adaptada ao vocabulário da nossa sala de ensaio e ao grupo de trabalho (que somos pessoas rudes do campo) esta expressão pode resumir-se à famosa frase:
“Se é para fazer m****, faz uma GRANDE M****”
Escolho a expressão de Beckett como lema deste processo, onde arriscar, experimentar e brincar é imperativo.
Inês Falcão
2 comentários:
Belo processamento de um processo processado por pessoas rudes do campo...
Viste? Ainda consigo surpreender... O Tico e o Teco às vezes lá dão sinal de vida
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