Música e contadores de histórias no
aniversário do TAP
A arte
de contar histórias caminha com a história da humanidade, com as mudanças
provocadas pelas descobertas e com a deslocação do Homem durante toda sua
existência. Apesar das diferenças regionais e da característica singular de
cada sujeito e de cada época, certos sentimentos não são históricos e podem
encontrar-se em diversas formas de manifestação cultural. Contando histórias, o
contador, em interacção com o outro, transforma-se numa espécie de instrumento
para a veiculação de mensagens e informações. Perde-se de si mesmo como sujeito,
para ser meio, caminho e processo. Se há algo que podemos atribuir de forma
universal a todos contadores de histórias, independente do seu contexto
histórico-cultural, é a valorização da palavra dita em voz alta com entoação,
volume e gestos.
Fundado em
13 de Julho de 1976, o Teatro Amador de Pombal tem um historial rico em acções
de âmbito teatral, nomeadamente no que diz respeito a produções de
espectáculos, à produção e dinamização de festivais de Teatro na região, bem
como a realização de acções de formação para grupos de teatro amador no
concelho. Durante os trinta e oito anos de existência, o TAP realizou mais de 600
espectáculos, a nível nacional e internacional, sendo as suas produções
teatrais de escritores portugueses e estrangeiros e algumas criações
colectivas. Em 2013, o TAP foi galardoado com quatro prémios no CALE-se -
Festival Internacional de Teatro, em Vila Nova de Gaia, pelo seu espectáculo «A
Demanda». Neste ano, o TAP estreou a sua mais recente criação, o espectáculo
«Romeu e Julieta», uma encenação de José Carlos Garcia e da Nádia Santos.
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